sábado, 1 de janeiro de 2011

Noite de ano novo

Uma noite quente. Roupa branca. Um pouco de amarelo, vermelho, rosa. Pessoas em volta da mesa aguardando a hora da ceia. Uma TV ligada imperceptível, som baixo, ninguém no sofá. Crianças correndo pela casa. Adultos confabulando, rindo, gesticulando. A rua vazia, mas barulhenta, de um som que ecoa de dentro das casas, dos quintais. Os sons se misturam e se encontram ali, no asfalto. É o burburinho de comemoração.
Várias espiadas no relógio. É quase meia noite. Enquanto o ponteiro do relógio parece demorar a girar, os fogos anunciam a virada. Olha para a TV, as imagens confirmam. É ano novo. Abraços, beijos, felicitações. Em cada um a expectativa de uma vida melhor. Adeus ao ano que se foi. Bem vindo o ano que chega, que seja, sobretudo, lépido. Entre os abraços, o brinde, as risadas e o barulho dos talheres daqueles que comiam, sentiu o cheiro do novo, de recomeço, exalando de si mesma e daqueles que a rodeavam. O cheiro saía da alma, não do calendário.
Feliz Ano Novo.

3 comentários:

  1. Feliz ano novo, amore. Pra vc, pra mim, pro mundo. Pra gte conquistá-lo rapidinho!
    Beijoo

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  2. tanto cheiro assim, tinha perfume de feromônio??? kkk Beijão, Lari, e um 2011 com joelhos lubrificados! kkk

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  3. Hahaha. Bem lembrado, Pedro. Pior, a Mayara estava com o perfume na bolsa, na noite de ano novo. kkkk. Vamos ver se dá sorte. Ou não. E esse feromônio dá dor de cabeça, acho que não serve para os joelhos.

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Porque quem comunica se trumbica.