segunda-feira, 25 de março de 2013

Tibum

O vento uiva na curva. Teria ele dito algum palavrão pela velocidade com que virou ou aquela expressão máxima de quem se desvia era um vocábulo de alívio de quem, enfim, encontra-se? De repente, o vento que zumbia parou. A partir de então, pela fresta da janela, só quem falava era a brisa. Brisa que se encontrava com o restinho de sol. E as voltas que a brisa dava em torno daquele último suspiro de luz parecia gracejo. Gracejo invisível, quase imperceptível. Só se sabe o que vento diz e se vê o que a brisa faz quem mergulha na simplicidade. Tibum.