terça-feira, 11 de maio de 2010

Para as enroladas se desenrolarem

Desejei, por muito tempo, que o tal do amor fosse explicado numa fórmula matemática. De forma clara e objetiva. Ou podia ser também sentido como se sente os poemas. De verso em verso, uma sensação. Mas, o amor não é simples assim, gosta de ser complicado. Assim, um mais um nunca são dois. Assim, é multifacetado. Para senti-lo, sente de tudo. Até doer demais. Quando dói demais, é a hora de partir, de trocar de amor*. Permita-se. E abafa o insuportável mau cheiro da memória - como Drummond aconselhou.

*Bom seria se existisse um liquido, desses que se encomenda a quem tem parte com o diabo ou parte com o céu. Feita a encomenda, o liquido seria doado aos conhecidos que sofrem de amor, principalmente às amigas que não possuem talento algum para amar (e desamar também).

2 comentários:

Porque quem comunica se trumbica.