Juntos gostavam de escorregar no arco-íris, de tomar banho na cachoeira de creme de leite e se lambusavam de café de tuti-fruti. Também, cheiravam flores que declamavam poesias e se encostavam em rochas cor de rosa maravilha. Zouá, Iamú e Louá se escondiam atrás de cogumelos afrodisíacos, onde moravam os duendes, cutucavam os ninhos dos dragões e apostavam corrida nos campos por onde trotavam os unicórnios.
Em noite de lua cheia, Zouá criava asas e dava voos rasantes sobre os pés de algodão doce. No céu, ela tocava as estrelas, invertendo seus lugares. Aconchegava-se e cochilava nas nuvens. Depois, apertava as mãos dos anjos que encontrava, puxando os seus cachinhos por entre as auréolas.
Já, Iamú, cuspia fogo pela boca. Brincava de dar luz às terras sombrias, zombava de bruxas, lobisomens e curupiras. Passava horas conversando com o homem do saco, esquentando-o do frio que lhe batia. Em noite de lua grande, Louá também se transformava. Ia para a água e virava sereia. Cercada de peixes, algas e conchas, dançava ao ritmo da maré. Sincronizada, era iluminada pelas ninfas de água doce.
Aos primeiros brilhos de sol, Zouá, Iamú e Louá perdiam a forma. Retomavam as brincadeiras de roda, comiam jujubas de jiló e glacê, que as borboletas teciam. Juntos apertavam as mãos e gargalhavam, suprindo a ausência daquela noite de lua cheia.
Zouá tirou do bolso um saquinho, surrado, de pano, desembrulhou-o. Lá tinha o pó de pirimpimpim. Deu um pouquinho para Iamú e outro tanto para Louá, dividindo o segredo de família.
Em noite de lua cheia, Zouá criava asas e dava voos rasantes sobre os pés de algodão doce. No céu, ela tocava as estrelas, invertendo seus lugares. Aconchegava-se e cochilava nas nuvens. Depois, apertava as mãos dos anjos que encontrava, puxando os seus cachinhos por entre as auréolas.
Já, Iamú, cuspia fogo pela boca. Brincava de dar luz às terras sombrias, zombava de bruxas, lobisomens e curupiras. Passava horas conversando com o homem do saco, esquentando-o do frio que lhe batia. Em noite de lua grande, Louá também se transformava. Ia para a água e virava sereia. Cercada de peixes, algas e conchas, dançava ao ritmo da maré. Sincronizada, era iluminada pelas ninfas de água doce.
Aos primeiros brilhos de sol, Zouá, Iamú e Louá perdiam a forma. Retomavam as brincadeiras de roda, comiam jujubas de jiló e glacê, que as borboletas teciam. Juntos apertavam as mãos e gargalhavam, suprindo a ausência daquela noite de lua cheia.
Zouá tirou do bolso um saquinho, surrado, de pano, desembrulhou-o. Lá tinha o pó de pirimpimpim. Deu um pouquinho para Iamú e outro tanto para Louá, dividindo o segredo de família.