sábado, 16 de abril de 2011

Eu cheguei do show entusiasmadíssima, porque o Duca tinha sorrido para mim. Mostrei o vídeo para todo mundo aqui de casa e para os amigos que vieram. Afinal, eu o tinha visto ao vivo, depois de anos escutando suas músicas, muitas das quais parecem que foram feitas para mim. É assim desde a primeira vez que o escutei. Identifiquei-me de imediato com o trabalho dele. Eu gosto da voz, do ritmo, dos versos. E eu me empolgo quando falo sobre ele. Eu me casaria com ele. Repito isso numa frequência significativa. Eu li o livro dele também. Ele é bom na prosa! Sim, eu sou tiete. Tenho-o pertinho de mim, no porta-retrato ao lado do meu computador. No porta-retrato ele não sorri para mim, mas no vídeo sim. O riso é quase no final da gravação, é quando ele olha para a direção da câmera, balança a cabeça, canta e abre um sorrisinho. É lindo, para mim. Minha mãe já me desiludiu, disse, na primeira vez em que mostrei o vídeo à ela, que é provável que o riso não seja especificadamente para mim. Tá, eu sei. Mas eu estava na terceira fileira do teatro, cantando e gritando o nome dele. E tinha os acenos que eu dava para que ele me notasse. Eu penso que posso achar que o Duca Leindecker sorriu para mim, mesmo que não o tenha feito. É coisa de fã. Por isso tudo então.

Um comentário:

Porque quem comunica se trumbica.