quinta-feira, 28 de abril de 2011
As chaves
A letra L, o símbolo do Pouca Vogal e um coração deformado pelo tempo ainda acompanham as chaves que me restaram. Duas, só. O chaveiro era mais pesado, até ontem. Tinha a chave para a porta da frente, a chave para porta de vidro, a chave para a outra porta de vidro, a chave para a porta da minha sala e ainda as duas chaves, pequenininhas, do meu armário. Eu senti de ter saído, mas só senti mesmo quando notei meu chaveiro sem graça. Sem as chaves que me abriram tantas portas.
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=\
ResponderExcluirTe admirei quando produziu aquele texto, acho que sobre a guerra dos EUA contra Iraque, ou Afeganistão, nem lembro mais, no cursinho que fazia, certamente para o curso de jornalismo. Te admirei muito nos primeiros dias quando trabalhamos juntos. A timidez do primeiro trabalho após a Universidade, superada pelo olhar certeiro e seguro para frente. Uma deliciosa segurança no que havia aprendido na boa escola pública daquele vento cortante de Guarapuava. Eu também adoro Guarapuava. A cumplicidade dos dias seguintes. O companheirismo nas horas complicadas.Você saiu porque não se curvou à vida mediana. É grande. Você vai longe e espero estarmos sempre por perto. Não é nada difícil gostar de você. Pode me colocar na listinha dos que estarão sempre por perto, quando for necessário.
ResponderExcluirTomei um susto, precisei te ligar para saber que a despedida não era de casa. Hahahahahahaha. Enfim, Lari, algumas chaves a menos agora, amanhã um molho recheado de novas chaves e novas portas e portas melhores. Eu sei. Dá saudade já? Dá! Mas que viva esse mundo onde temos oportunidades de trocar tantas vezes o nosso molho de chaves e sentir graça na saudade. Você é linda, já falei?
ResponderExcluirAté pensei em escrever aqui. Mas agora, não dá mais. Empresto algumas palavras do "Anônimo" e muitas do Pedro, pra resumir que a vida é feita assim, de um dia atrás do outro. E de muitas e muitas chaves que se vão, um dia, dando lugar a outras - que trazem novas experiências e possibilidades.
ResponderExcluirUm viva ao chaveiro sem graça e à toda graça que está por vir!!!!
=D
Larii ..q lindo ..... vc vai com ctz encontrar a chave de muitas outras portas por ai !!! =)
ResponderExcluirFalou e disse Dani.
ResponderExcluirE nós? nós vamos morrer de saudades de você, todo dia.
Duda.
Lari, demais. Demais o seu texto, demais a saudade... Admiro vc, principalmente, pela coragem (que ainda não tive, não tenho e, por isso, continuo na minha "zona de conforto"). Vc com certeza deu um passo à frente e desejo que esse passo lhe abra muitas portas e vc volte a ter muitas chaves, das quais tb gostará. Muito bom ter trabalhado com vc, aprendido com vc, conversado muito, muito... enfim: apenas a distância de não nos vermos todos os dias, mas a amizade continua e estaremos sempre por aqui ou por lá... mas estaremos!
ResponderExcluirLari, vc sabe o quanto tô feliz com a sua nova empreitada, né?! Ainda bem que a 'velha' deu saudade, porque valeu mesmo a pena. E, bem, não só pra fazer peso, mas vc sabe que uma das chaves do meu apê é sua, né!? Só pegar, bem! Beijos
ResponderExcluirQuerida Larissa, o título "as chaves" foi uma bela escolha sua para tratar de sua despedida da Fecilcam. Chaves são muito simbólicas, tanto no aspecto físico, quanto no aspecto do mundo imaginário. Serve para abrir nosso local de trabalho e nossa moradia,mas servem também no imaginário,para abrir as portas do coração, do sucesso, da liberdade, da ignorância , do céu.
ResponderExcluirLarissa, com sua presença de profissional competente e pessoa admirável, abriu as portas da Fecilcam para um ambiente saudável quando você estava por perto.
Você fez um trabalho louvável na nossa instituição, fez "trocentas" matérias, administrou da melhor forma possível as constantes demandas por publicação vindas de todo o lado, em que cada um no seus projetos ou seus departamentos achavam que tinham mais prioridade do que os outros.
Você administrou o conflito dos egos, marcou presença dentro e fora da instituição, sempre procurando fazer o melhor, mesmo sabendo que algumas pessoas "com as devidas formações em jornalismo que possuiam" tentavam te ensinar a fazer o seu trabalho.
Você sempre foi incapaz de ser grosseira com as pessoas, o máximo que conseguia era um "vai te catar Maybuk" que eu passava dos limites na atazanação de suas ideias. Mas foi firme e se mostrou indignada quando respondeu a altura de uma pessoa de fibra (no papel, para se defender ) quando sofreu uma rasteira com mentiras deslavadas e tentativas de desqualificar o seu trabalho.
Te agradeço pelas centenas de fotos que me disponibilizou para as minhas publicações no blog, te desejo sucesso na empreitada que será vitoriosa em nível nacional.
Um grande abraço do Maybuk
Meu Deus, como a gente te ama....
ResponderExcluirNossa! Eu me sinto verdadeiramente privilegiada, por tudo. E imaginar que tudo isso foi por causa de um texto produzido no cursinho. Daí a história, o caminho que eu percorri fica mais bonito. Obrigada, de coração.
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