quinta-feira, 24 de março de 2011

De queixo caído

Ele tem três anos e meio, apenas! Às vezes penso que ele é um gênio. Mas, não, é a geração inteira assim: elétrica, com resposta para tudo e um conhecimento que eu não tinha, talvez, nem aos 8 anos. As crianças do século 21 realmente são peculiares. Até demais.
Meu sobrinho chega em casa e fica com “Mone” para cá, “Mone” para lá. Enquanto ele 'saracuteia' pelos quartos, cozinha e sala, repetindo o nome que ele havia aprendido na escolinha, eu o observo, com uma certa dúvida. O “Mone” que ele fala é o mesmo em qual eu estou pensando? Capaz! Isso aí só no Ensino Médio. Tsc tsc tsc. Ensino Médio na minha época.
No quarto, em cima da cama dele, várias pinturas do Monet. A professora deu para ele brincar de jogo da memória. Deve ter entregue para todas as crianças. Incrível (eu teria pensado na Turma da Mônica...)! Ele chega no quarto e esparrama todas as obras de Monet que estão impressas em papel sulfite e cortadas à mão. No momento em que embaralha as pinturas para iniciar a brincadeira, ele repete incessantemente o nome do artista. Faz bico, porque é francês, diz ele. E esse bico pronunciando “Mone” de Monet é que deixa todo mundo aqui babando, de queixo caído.

Oscar-Claude Monet (Paris, 14 de novembro de 1840 — Giverny, 5 de dezembro de 1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas.
O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "Impressão, nascer do sol", quando de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: "Impressão, nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha." . A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.

5 comentários:

  1. Hahahahhahaha. Mentira? De fato, de queixo caído...

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  2. Que ideia fantástica vc acaba de me dar, Lari! Na escola do Totonho o máximo que pode ser feito é um jogo com figuras do Smilinguido. Eca! Vou aproveitar que Monet é meu favorito e fazer um jogo para o Totonho, mas garanto para você, a geração deles é absurda, mas dá um orgulho, né?

    Bjão para vc e para o lindo do Enzo!

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  3. Gente. Juro! Rouba a ideia da professora, Graci, achei fantástica. E o Enzo sabe que ele é um pintor francês,que foi ele quem "desenhou" as figurinhas do jogo da memórias. Não sei até quando ele vai lembrar de Monet ou até quando ele vai querer brincar com o jogo da memória...mas, enfim, como a Graci disse: a geração deles é absurda, mas dá um orgulho!

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  4. E que orgulho, heim?! Dengos! Fiquei de queixo caído também! Mesmo porque, na escolinha em frente da minha casa, o máximo que a grossa e berrante da 'tia' ensina é qual é o braço direito e qual é o esquerdo. E se irrita com as crianças, ainda. Aff...

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  5. Estou acompanhando
    Abraços
    Silas Correa Leite, autor de Porta-Lapsos, Poemas, à venda no site: www.livrariacultura.com.br
    Blogue premiado do UOL;
    www.portas-lapsos.zip.net
    E-mail: poesilas@terra.com.br

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Porque quem comunica se trumbica.