terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O dia em que nasci

Nasci ao meio dia. Na hora do almoço. Mas minha mãe conta que a bolsa estava estourada desde às 5h da manhã. Foram mais de cinco horas me esperando. Minha mãe conta isso numa boa, se eu fosse ela enfatizaria a dor, o tempo que devia parecer estático. Mas não, ela afirma que quem se propõem a ter filhos deve estar preparada para eventualidades. E ela estava. Eu não queria sair da barriga dela e nem ela queria que eu saísse. Não tinha dilatação suficiente. O médico era contra cesárea, então deixou minha mãe sofrendo até a hora do almoço, quando resolveu rasga-lá, arrancado-me lá de dentro com um fórceps. Deve ter doído, não me lembro, mas deve. Para minha mãe deve ter sido pior! No momento em que eu vinha ao mundo, meu pai jogava futebol. Marcou alguns gols em minha homenagem, é o que diz. Eu fui a primeira filha do casal, nascida no dia 18 de janeiro de 1985, em Curitiba-PR.

4 comentários:

  1. realmente isto nao esta certo / a dor tem que ser compartilhada assim como as alegrias

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  2. É, tenho certeza que se você lembrasse do fórceps, ele era outro post...
    rsrs
    Beijos

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  3. A propósito, parabéns! ;) Toda felicidade do mundo. E mais um pouco!

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  4. eventualidades? EVENTUALIDADES? Aquela dorzinha boa e que logo passa é uma EVENTUALIDADE? Então porque toda mulher usa isso como argumento quando diz que é mais forte que o homem? Deve ser muito menos, então, que uma eventual bolada no saco!

    E parabéns, by the way, mulher de quase (agora mais perto ainda) 30!

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Porque quem comunica se trumbica.