quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Vi-ra-da

Diz que o Ano Novo, de verdade, acontece quando a gente quiser. Pode ser no começo do ano, no meio ou no fim. Independe de data, da cronologia. Mas eu preciso da virada, do dia 31 de dezembro para o dia 01 de janeiro. É nesse intervalo de tempo, entre o ano que se despede para o ano que nasce, que eu ganho gás. Para mudanças, para novos planos. Também, esse marco, é um momento de retrospectiva. De lembrar as perdas e os ganhos do ano que está acabando. De, mentalmente, fotografar os melhores momentos. Os melhores abraços, os melhores sorrisos. De visitar dores, de um mal entendido, de uma briga, de um arrependimento, de uma perda. Duas perdas. É a tentativa, quase sempre falha, de compreender o incompreensível. De divagar em mim mesma, refazendo os caminhos e rostos que passaram durante o ano, por mim. Para mim. Oração. Mais uma oração, duas, três. Eu rezo, para que o ano inicie bem. Que o durante seja bom e que o ciclo se conclua com mais prós do que contras. É quase meia noite. Uma pitada de medo com alegria. São os fogos e a energia única que só o Ano Novo, do calendário, tem. Feliz Ano Novo!

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