quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Uma não-declaração de amor

É verdade, eu nunca tinha reparado, toda vez que o vejo, comento.
Meus comentários são os melhores, garanto. Comento com uma pessoa, no máximo duas. Falo do quanto você estava bonito, do quanto você é aquilo que eu gostaria de ter. Essa vontade aparece de vez em quando, em nossos encontros ou quando você me liga, manda mensagem. Estranho não? Porque nos conhecemos há muito tempo, há muito tempo mesmo!
Você me fala da sua vida, do que está fazendo, por onde anda. Eu conto da minha, da minha falta de planos. Daí me pergunta dos amores, tem uma curiosidade excessiva quanto a isso, e quando falo dos que encontrei ou que tentei viver, você ri. Ri porque normalmente eu me dou mal. Às vezes acho que até gosta disso.
Eu sei, você nunca se dá mal, porque tem um jeito único de se relacionar. Peculiar. Então me envolve nos seus braços, fala para eu me cuidar, beija minha testa. Me dirige um olhar que só eu e você entendemos o que significa. Eu fico com o seu perfume e com a certeza de que é para ser assim. Você para lá e eu para cá.

2 comentários:

  1. Se é para ser assim, que seja. Mas essa vida é complicada, ah, isso ela é...

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  2. nossa, lindo queria saber por em ordem as palavras e fazer alguém que eu não conheço quase chorar. Parabéns

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Porque quem comunica se trumbica.