segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O triste fim de Raquel

Intitulava-se fiel até aparecer a primeira calça masculina à sua frente. Era tomada pelo instinto quando sentia o cheiro de machos. Em presença deles, a fidelidade desaparecia. Podia ser namorado, amante, noivo, marido, irmão de outra. Não importava, desde que tivesse o X e Y, bastava. Ao fim, depois de sair com o padrasto, ficou sozinha, à mercê do primeiro que aparecesse. Ninguém apareceu.

2 comentários:

  1. Tenho dó da Raquel. Aliás, tenho dó de gente assim. Porque, por vezes, me parece que falta amor próprio. E se falta amor próprio, pode ser que falte, também, amor por outrem. Amei.

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  2. Faço minhas as suas e as palavras da Paulinha.

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Porque quem comunica se trumbica.