A paixão nunca foi seu forte. Se apaixonava às vezes. Quando apaixonada, sentia sozinha as cores que impregnavam o seu corpo. Pintava-se de azul, depois de roxo, até chegar ao vermelho púrpura. Mas o degradê, que deveria ser perfeito, desintegrava-se devido a não-reciprocidade. Jurava não se entregar de novo. Mas o desejo do beijo, de seus lábios roçando outros lábios, era vermelho púrpura. Então, deixava-se pintar da cor. Vestia-se de vermelho púrpura. E, mesmo nua, era vermelho púrpura.
Amei. O texto. E a foto. Que me chocou!
ResponderExcluirhahaha, Paulaaaaaaaaaa
ResponderExcluirnão era pra ser essa foto, kkkk. eu salvei essa justamente pra te mandar. Depois eu coloco a outra. rsrsr
Que lindo Lari ;)
ResponderExcluirEsse é o tipo do fruto de inspirações que só vc e suas amigas interpretam corretamente!
ResponderExcluirEm se tratando de paixões, aqui a coisa tá preta! ;) Um beijo Lari!
ResponderExcluirLari, seu texto me rendeu um Hai kai. Não sou nenhum Paulo Leminski, mas se me permite, cá esta ele:
ResponderExcluirAh, o vermelho do amor
Vá! Doa
Mas não me deixe sem cor