quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dançando, dançando...

Brasília ficou pequena. São inúmeros desvios, onde o dinheiro dos cofres públicos são alojados em cuecas. Tem gente que prefere o bolso mesmo e outros que afirmam que o montante era para os panetones das criancinhas. É tanta sujeira que ninguém mais enxerga limpo. Todo mundo acaba achando normal uma ocultada aqui, uma mentirinha ali, uma aumentada lá ou diminuída para cá. No momento, quem estampa as manchetes dos jornais é o governador do Distrito Federal, José Arruda (DEM – na verdade ex-DEM e hoje sem partido), personagem de um dos maiores escândalos filmados no Brasil. Partiu dele a ideia do panetone (bem convincente! ). Mas, em breve, brevíssimo, ele será mais um que deixará o atual governo, porém, assim como os demais, jamais deixará de lado a política – é muito amor à população, à cidadania e ao bem estar do próximo, do próximo bem material que ele mesmo queira comprar.José Arruda hoje é ladrão. Contudo, amanhã ele pode ser de novo governador ou talvez deputado, prefeito ou vereador (exemplos: Collor, Maluf, Sarney e ACM – in memorian). E, ainda, existe a possibilidade dele ser chamado para algum cargo de confiança. Arruda não ligaria. Só em seu governo são mais de 18 mil cargos comissionados. Sim, 18 mil pessoas que ele escolheu para atuar (roubar?) ao seu lado. Dizem por aí que a quantidade é grande, já que ao governo federal são destinados 21 mil cargos comissionados (21 mil cargos que são distribuídos por todo o Brasil, situação ‘similar’ a de José Arruda, que tem 18 mil pessoas de sua confiança espalhadas por toda...Brasília). É! Aperta, estica e puxa: rouba (todo mundo junto e sincronizado).

Um comentário:

Porque quem comunica se trumbica.